Mediação: Dra. Alessandra Barros Marassi.
Horário: 17h30 às 19h
Tempo: 20min. por palestrante + 30min. de conversa
- A presença dos sistemas biológicos nos processos de criação na arte computacional
Dr. Pablo Villavicencio
Pretendemos realizar uma breve reflexão sobre a presença de sistemas biológicos nos processos de criação em obras de arte computacional. E, como hipótese, a contribuição dessa rede de processos artísticos para uma possível expansão do conceito de interatividade. Selecionamos alguns artistas para obtermos um panorama sobre as possibilidades atuais da arte computacional em sua relação com os sistemas biológicos. São eles: Christa Sommerer e Laurent Mignonneau, considerados artistas pioneiros no uso de interfaces naturais e no conceito de vida artificial. Miguel Chevalier, que cria sistemas interativos convidando o público a modificar imagens gerativas virtuais. E Ruairi Glynn está interessado em compreender a percepção humana da vivacidade e animação do movimento e desenvolve obras na arte robótica.
- A reorganização do cinema no Reload do COVID
Dr. Bernardo Queiroz
O trabalho se propõe a analisar as consequências da COVID -19 para a cultura das salas de cinema. O cinema teve sua morte preconizada múltiplas vezes ao longo de sua história, mas geralmente devido ao desenvolvimento de novos jogos técnicos que decretaram sua “morte” – uma situação diferente da enfrentada na pandemia. Usando o mesmo processo arqueológico proposto por Galdreaut e Marion (2016), observamos as contaminações do cinema como um processo de Reload (Queiroz, 2017): um cinema complexo que oferece a sala de cinema como um de seus vários ambientes de experiência interligados em rede.
- O processo de criação na cidade inteligente
Dr. Guilherme Espíndula da Rocha
A partir das interações das derivas situacionistas, e do caminhar como prática estética proposto por Careri, este estudo pretende cartografar o processo de criação na cidade inteligente, ao mesmo tempo em que desconstrói o mito da “Cidade inteligente” e parte para a compreensão da cidade em toda sua complexidade, através do conceito de Cidade Aberta proposto por Sennett. Para isto, apresentamos contraposições da cidade tecnológica como inteligente, e também novas potencialidades criativas possibilitadas pela relação tecnologia/cidade/criação por meio da leitura de algumas obras que usam a noite inteligência das cidades como suporte de criação.